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Saúde na Real promove palestra sobre obesidade

O médico cirurgião Paulo de Oliveira em palestra no auditório de Furnas


A obesidade foi o tema da palestra promovida pelos programas Saúde na Real e Furnas Saudável no dia 5 de dezembro, com o médico cirurgião Paulo de Oliveira Silveira, no auditório de Furnas. Definida de forma simplificada como uma doença multifatorial, a obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, acarretando repercussões negativas à saúde, com o aparecimento de doenças associadas ou comorbidades, e perda da qualidade e expectativa de vida.

De acordo com Paulo de Oliveira Silveira, coordenador de cirurgia e trauma do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes e do Centro de Trauma do Hospital São Lucas, alguns fatores como a obesidade por excesso de caloria ou por transtornos hormonais contribuem para que o paciente esteja acima do peso. “O indivíduo precisa encontrar um equilíbrio para ter uma melhor qualidade de vida, vivendo num ambiente com condições básicas de saúde e uma boa disposição física e mental”, afirma o médico que é titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia (CBC), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e do Colégio Americano de Cirurgiões.

Segundo o médico cirurgião, a principal causa da obesidade é o erro alimentar. Mas a alimentação ruim não está associada somente ao consumo de alimentos calóricos e pouco nutritivos. O erro alimentar também está associado a causas multifatoriais como comer de forma rápida, não matisgar os alimentos corretamente, compulsão alimentar, ingestão de doce, sedentarismo, origem genética, desordens endócrinas e uso excessivo de álcool.

O médico alerta que a obesidade mórbida está dentre as principais causas de morte evitável no mundo. Uma pessoa em estado de obesidade mórbida, ou seja, quando o seu peso ultrapassa o valor 40 no índice de massa corporal,  traz doenças associadas como apinéia do sono, diabetes, infarto, câncer, hipertensão, colecistite, dislipidemias, entre outras. Segundo ele, 30% dos pacientes obesos mórbidos morrem antes dos 45 anos. 

A Organização Mundial da Saúde (OMC) avalia a obesidade através do Índice de Massa Corporal (IMC), divisão do peso pela altura. A partir disso é traçado um indicador com as seguintes classificações: peso normal (IMC de 18 A 25), obesidade leve (IMC de 26 a 29), moderada (IMC de 30 a 34), severa (IMC de 35 a 39), mórbida (IMC entre 40 e 50), e superobesidade (IMC maior que 50).  Os tratamentos clínicos disponíveis para o controle de obesidade – orientações nutricionais, avaliações endocrinológicas, atividades físicas e balão intragástrico –, ajudam no controle da doença. Nos casos de obesidade grave ou presença de doenças associadas, a cirurgia (Bypass gástrico, Duodenal switch e Sleeve) é uma alternativa para o controle e melhora da qualidade de vida.  

Paulo de Oliveira afirma que a cirurgia tem um repercussão duradoura, mas é preciso que o paciente tenha um acompanhamento nutricional para manter a disciplina, evitando o reganho de peso. “O crescente aumento da obesidade e a sua associação com as morbidades influem diretamente o bem-estar físico, emocional e psicossocial, com impacto significativo sobre o declínio da qualidade de vida", conclui.


LEIA MAIS: A seguir, confira as palestras do programa Saúde Na Real realizadas no ano de 2018.


• MARÇO: Segredos da mulher de sucesso (Clique aqui)
• ABRIL: Saúde Na Real debate alimentos funcionais (Clique aqui)
• JULHO: Combate ao colesterol (Clique aqui)
• AGOSTO: Exercício Físico (Clique aqui)
• SETEMBRO: Suicídio (Clique aqui)
• OUTUBRO: Prevenção e combate ao câncer de mama (Clique aqui)
• NOVEMBRO: Diabetes (Clique aqui)
 

(13/11/2018)