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PALESTRA SOBRE SUICÍDIO

A psicóloga Ana Café em palestra no auditório de Furnas


No Setembro Amarelo, mês escolhido para promover a conscientização de prevenção ao suicídio, o programa Furnas Saudável promoveu a palestra “Suicídio – Falar e Prevenir é a melhor opção”, no dia 21, com a psicóloga  Ana Café, no auditório de Furnas (Escritório Central).

A psicóloga Maxine Fernandes Cardozo, da gerência de Segurança do Trabalho e Saúde de Furnas, abriu o evento, agradecendo a parceria com o programa de promoção e prevenção à saúde da Real Grandeza, o Saúde Na Real. O evento foi transmitido ao vivo pelo Facebook da Fundação Real Grandeza e para as áreas regionais, pelo sistema de videoconferência .

De acordo com Ana Café, quando se trata da trágica e intempestiva perda da vida humana, a conscientização sobre o problema pode fazer a diferença. O impacto da perda e a percepção sobre a gravidade do tema podem ampliar o debate entre os profissionais da área de saúde, mobilizar a sociedade e ajudar familiares de pessoas que tiraram a própria vida.

Especialista em Saúde Mental da infância e adolescência, Ana Café destaca que no Brasil ações de prevenção ao suicídio começaram a ser desenvolvidas em 2015, como o “Setembro Amarelo’, e mostram como a questão do suicídio está mobilizando a sociedade. “O que nós temos como estatística deve ser bem menor que a realidade.O assunto precisa deixar ser tratado como tabu, pois a informação pode salvar vidas”, explica.

Para Ana Café, é preciso pensar a prevenção como uma medida eficaz de promover saúde e estar atento aos sinais de alarme quando o assunto é suicídio, como abuso de drogas e álcool, falar de morte o tempo todo, não mostrar esperança pelo futuro, assumir riscos fora do comum e até desfazer-se de objetos de estimação.

Outro fator importante quando se trata de suicídio é o preconceito de falar sobre a saúde mental, principalmente na juventude, fase de transição e aceitação. Para muitos jovens, falar sobre o assunto pode significar fraqueza, medo e vergonha. Entre as principais causas que levam uma pessoa a cometer suicídio, estão problemas com depressão, dor emocional, problemas familiares e transtornos mentais.

Ela acredita que hoje as pessoas estão mais interessadas, sequiosas por informações, pois ações de valorização a vida começaram a despertar a atenção do brasileiro. Ana Café reforça que a psicologia é um lugar de promoção da saúde emocional e comportamental e é preciso mudar um paradigma no Brasil, que é procurar o médico quando a doença já está instalada. “É preciso ter perseverança, buscar ajuda e continuar lutando, apesar das dificuldades”, diz ela que é membro da Associação brasileira de estudo de álcool e outras drogas (ABEAD).

Para a Coordenadora do Comitê de Gênero, Raça e Diversidade da Eletronuclear, Márcia de Brito, que participa pela primeira vez do evento, em parceria com a Real Grandeza, o tema precisa ser debatido e a informação é fundamental para que as pessoas consigam enxergar a realidade e, com isso, mudar o preconceito sobre o assunto.

(24/09/2018)