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Novidades e Destaques
Saiba mais sobre custos com saúde suplementar

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar - IESS divulgou no mês de outubro o índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares, que registrou alta de 16,9% nos 12 meses encerrados em março de 2018. Nesse mesmo período, a VCMH se manteve superior à variação da inflação geral (IPCA), que foi de 2,7%.

A VCMH expressa a variação do custo médico hospitalar per capita das operadoras de planos de saúde entre dois períodos consecutivos de 12 meses cada, constituindo-se no principal indicador utilizado pelo mercado de saúde suplementar. Essa análise dos custos médico-hospitalares é composta principalmente pela variação dos gastos com internações, que possui o maior peso no índice, pois compõem 61% das despesas. A VCMH/IESS é composta ainda pelos seguintes procedimentos: Exames Complementares (13%), Consultas (9%), Terapias (11%) e Outros Serviços Ambulatoriais - OSA (6%).


O item que apresentou maior variação foi OSA (27,4%), seguido por Terapias, cujo índice foi de 26,6%. Internações, o item que compõe a maior parte da variação de custo, teve aumento de 16,7%. Consultas e Exames tiveram variação de 9,5% e 10,1%, respectivamente.


Diferente de índices que acompanham a variação do nível de preços, como o IPCA, a análise do custo médico-hospitalar é resultado de uma combinação de dois fatores: frequência de utilização e preço dos serviços de saúde. O custo médico hospitalar representa o quanto custa, em média, prover aos beneficiários os serviços de assistência à saúde cobertos pelo plano em determinado período.


Assim, tanto no Brasil quanto em países desenvolvidos, como os EUA, constata-se que a VCMH é sempre superior ao índice de inflação geral.


Nova gestão da saúde


Com o objetivo de reduzir o impacto relacionado à inflação médica, a Real Grandeza vem adotando uma série de medidas para que o reajuste seja o mínimo necessário, preservando a qualidade e sustentabilidade do plano. Mesmo diante de um cenário adverso, o novo modelo adotado na entidade permitiu uma redução 8,36% do custo assistencial dos planos administrados pela FRG, levando em conta o índice VCMH.


Dentre essas novidades, destacam-se as seguintes ações:


Auditoria médica externa nacional – Com o objetivo de reduzir custos e avaliar a qualidade do atendimento prestado aos seus beneficiários, a Real Grandeza instaurou auditoria externa em saúde (hospitalar e homecare). A auditoria em saúde é formada por uma equipe de médicos, peritos e enfermeiros e ocorre em dois momentos: durante a internação e depois da alta do paciente.


Programa Cuidado Real – Com objetivo de conhecer melhor a massa de beneficiários dos planos de saúde e desenvolver projetos que busquem aprimorar o atendimento, a Real Grandeza vem realizando prospecção de doentes crônicos de média e alta complexidades, para colocar à disposição o programa Cuidado Real, que realiza telemonitoramento, a fim de orientá-los com ações preventivas e de promoção da saúde.

A partir dos dados sobre uso do plano de saúde, fornecidos pela Real Grandeza, a Axismed, empresa especializada nesse tipo de monitoramento, faz a seleção dos beneficiários aptos a participar do programa. Nessa análise, também foi possível identificar usuários que fazem uso constante do plano de saúde, embora não consigam descobrir a patologia das quais são vítimas. Essas pessoas também são abordadas pela equipe de acompanhamento, formada por médicos e enfermeiros, que fazem o diagnóstico, e convidadas a participar do Cuidado Real, programa inteiramente grátis para o beneficiário.


Aquisição de medicamentos de alto custo – A Real Grandeza e a empresa 4BIO firmaram parceria para a aquisição de medicamentos especiais de alto custo, incluindo os de quimioterapia. O objetivo dessa união é garantir um melhor controle dos custos, a entrega do medicamento no domicílio dos pacientes em até 72 horas e o esclarecimento de dúvidas sobre a medicação, com a disponibilização de Call Center específico. Na primeira compra, o medicamento Ibrance, que custa R$22 mil, foi adquirido pela FRG por R$15 mil, gerando uma economia de 32%.

Gestão de OPME – A Real Grandeza implantou uma nova plataforma para compra de itens utilizados em cirurgias e tratamentos como, por exemplo, marca-passo, parafuso, cateter e outras peças, os chamados OPMEs - sigla para Órteses, Próteses e Materiais Especiais. A utilização desse novo sistema, o Opmenexo, contratado junto à Bionexo, é importante uma vez que a aquisição de OPMEs corresponde a 8% dos gastos do plano de saúde.

Além da possibilidade de redução financeira, outra vantagem da nova plataforma é a redução em até 80% das atividades manuais da equipe técnica de saúde da Real Grandeza, que poderá dedicar um tempo maior a questões estratégicas, melhorando ainda mais a operação do plano.

Migração de rede de Pessoa Física para Pessoa Jurídica – A Real Grandeza indicou e prestou auxílio aos prestadores para que migrassem de Pessoa Física para Pessoa Jurídica, devido ao efeito na carga tributária que traz bons resultados econômicos para todos os envolvidos, ou seja, redução de custos para o plano.

Gestão integrada de sinistro – Grupo técnico de trabalho que analisa os principais desvios ocorridos no mês para tomada de ações efetivas, visando a redução dos custos assistenciais. As análises incluem tanto a rede credenciada quanto aos beneficiários, com o objetivo de assistir e dar o suporte necessário para evitar o desperdício, através do uso consciente.

Auxílio ao paciente internado – A Real Grandeza tem o objetivo de acolher os beneficiários e seus familiares em um momento delicado que é a internação e, com isso, os beneficiários terão profissionais capacitados para dar todo o suporte nos casos que forem identificadas essa necessidade.

Negociação dos contratos com a rede credenciada – Revisão de todos os contratos com a rede credenciada visando adequar as melhores práticas de mercado e corrigir quaisquer distorções de preços identificadas. A meta de reajuste máximo é o IPCA.


(30/11/2018)