As mensalidades dos planos que compõem o Plano de Assistência Médica Suplementar (Plames) da Real Grandeza terão mensalidades reajustadas conforme os valores da tabela abaixo, que já serão aplicados no contracheque de março.
Os reajustes tiveram como base a avaliação atuarial anual, que inclui, além da análise de itens como faixa etária, esperança de vida, mortalidade e outros que compõem o perfil dos beneficiários, a tendência de evolução de custos, para definir o volume de recursos capaz de fazer frente às necessidades de uso do plano, bem como constituir fundos, reservas e provisões.
O reajuste das contribuições requer um intenso esforço para conciliar custos crescentes e manter uma solidez que possa garantir o plano de saúde de todos. Com essa visão, os reajustes vêm mantendo as contribuições dos planos Básico e Especial em patamares inferiores às necessidades para a cobertura das respectivas despesas.
A Real Grandeza é uma operadora de saúde de autogestão, ou seja, não visa lucro com a administração dos recursos dos Planos. Os recursos decorrentes das contribuições são integralmente utilizados para cobertura das despesas de assistência à saúde de seus beneficiários
Objetivo é equilibrar receitas e despesas dos Planos Básico e Especial
Os Planos Executivos de Ativos e Assistidos e todos os Executivos Plus estão contribuindo positivamente para os demais. Os Planos com maior necessidade de reajuste são o Básico e o Especial.
O objetivo da Real Grandeza é equilibrar de forma gradual as receitas e as despesas dos Planos Básico e Especial como foi feito, nos últimos anos, para os demais.
Exemplo - Para os Assistidos do Plano Básico, por exemplo, a mensalidade da última faixa etária (59 anos ou mais) em 2015 era R$ 245,41. A rigor, o reajuste necessário para equilibrar o custeio deste Plano é de 272,71%, o que elevaria a mensalidade para R$ 914,67.
No entanto, o reajuste aprovado nesse caso foi de 30%, elevando o valor de R$ 245,41 para R$ 319,03 (diferença de R$ 73,62) a partir de março/2016.
Inflação médica e elevação do uso do plano têm forte influência
Importante destacar que cerca de 33% da população de beneficiários do Plames já estão na faixa etária de 59 anos ou mais, ou seja, na faixa em que o gasto com a saúde é mais alto. Este percentual é maior do que o resultante de pesquisa feita pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (UNIDAS), que indicou que nos planos de autogestão, essa mesma faixa de beneficiários fica em cerca de 26,6%. Ou seja, o Plames apresenta forte concentração de beneficiários na faixa etária que, tradicionalmente, faz uso mais intensivo de seus planos. Como não têm ocorrido entradas significativas de beneficiários mais jovens, os planos precisam se adequar, para encontrar o equilíbrio que permita a cobertura permanente das despesas com saúde. |
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