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IV ENCONTRO DO PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO DO ASSISTIDO

No dia 27 de março, o IV Encontro do Programa de Integração do Assistido (PIA) contou com uma programação especial, em homenagem ao mês da mulher. Recebeu a atriz Claudia Mauro com a palestra "A vida que move a vida", o grupo Real em Cena com o espetáculo "O Gabinete" e premiou as crianças vencedoras do Concurso de Desenho e Redação.

O evento iniciou com a premiação do 1º Concurso de Desenho e Redação, promovido pelo Comitê Gestor de Gênero e Raça da Real Grandeza, para crianças de  4 a 12 anos, podendo participar filhos, netos e enteados de colaboradores da entidade, com o tema do Dia Internacional da Mulher.

Elaine Oliveira da Eletros e Valéria Borsari, da Serpros, ambas integrantes do Comitê de Gênero e Raça e também do Fórum de Equidade das EFPC's,  compuseram a comissão julgadora do concurso.

Na categoria Redação (9 a 12 anos),  o 1º lugar ficou com Vitor de Camargo Rodrigues, filho do colaborador Ricardo Rodrigues, da Gerência de Tecnologia da Informação.

Na categoria Desenho (4 a 8 anos) tivemos três premiações:
1º lugar: Matheus Torres Pereira, filho da colaboradora Regina Torres, da Gerência de Recursos Humanos (GRH)

2º lugar: Enzo de Luca Micheli Sabague, filho da colaboradora Marcia Micheli, da Gerência de Análise de Investimentos (GAI)

3º lugar: Isadora de Camargo Rodrigues, filha do colaborador Ricardo Rodrigues, da Gerência de Tecnologia da Informação (GTI).

Em seguida, o grupo de teatro da Real Grandeza entrou em cena apresentando o espetáculo “O Gabinete”, que já foi visto por mais de 5 mil pessoas em empresas, escolas e comunidades. A peça aborda diversos tipos de preconceitos, como discriminações por gênero, raça, opção sexual, preconceitos contra pessoas com deficiência, assédio sexual, assédio moral, intolerância religiosa e violência doméstica.

Fechando o encontro, a atriz Claudia Mauro conversou com a plateia, trazendo um olhar otimista para temas densos e questões profundas  sobre o envelhecimento, as perdas, o papel das mulheres na sociedade, as mudanças na história do comportamento feminino, e a cura através da alegria e das amizades.

"Estamos sempre nos questionando sobre como manter o bem-estar, a alegria e o entusiasmo depois que entramos na segunda metade da vida. Como lidar com as inquietudes, dores e dificuldades desse período?" - propôs a reflexão. Misturando experiências próprias e pesquisas por vários campos do conhecimento, a atriz contou um pouco de sua história e de como escreveu o texto do premiado espetáculo "A Vida Passou Por Aqui”.

“Estou chegando na segunda metade da vida e, neste momento, a gente começa a fazer uma reflexão muito profunda sobre o envelhecimento, as perdas, em como manter a vida e a alegria para mover a nossa vida num momento em que o nosso passado se torna muito maior que o nosso possível futuro”, observou a atriz.

“A vida passou por aqui” é uma homenagem à mãe da atriz Claudia Mauro, que aos setenta anos de idade se viu vítima de um AVC, sofrendo com a demência vascular e uma profunda depressão. Claudia escreveu o roteiro e atua no espetáculo representando sua mãe, ao lado de Édio Nunes, diretor teatral do grupo Real em Cena, da Fundação Real Grandeza, que está no papel de Floriano, amigo, boy e faxineiro de Silvia, mãe da atriz.

O espetáculo conta uma história de amizade entre um homem e uma mulher de estratos sociais diferentes. Silvia, professora e artista plástica, morando na quadra da praia do Leblon, vive angustiada e deprimida. Floriano, boy e faxineiro, vivendo no morro de Santa Tereza, leva a vida com leveza e bom humor. Entre idas e vindas pelo passado e pelo presente, os personagens narram suas histórias, numa celebração à vida, através das amizades e alegrias no dia-a-dia. “Fico muito emocionada em cena e isso vai para o público”, conta a atriz.

Da conversa com a plateia, fica a mensagem de que a passagem do tempo traz com ela o auge da sabedoria e se nos mantivermos com saúde e alegria, poderemos viver o momento mais incrível das nossas vidas.

“Meu pai costumava dizer que o cenário teatral onde a gente vive é fixo, o que muda é a capa humana do planeta. O que vale é viver o presente e aproveitar esse tempo precioso da vida, mudando nossas crenças limitadoras do envelhecimento, pois esta é a fase que mais temos tempo para, de fato, viver. Precisamos celebrar a alegria, os encontros e a amizade, que são o que realmente salvam a vida da gente”, definiu Claudia.



(28/3/2018)