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FRG: histórico de superávits sustenta equilíbrio dos Planos BD e CD

A carteira de investimentos do Plano de Benefício Definido (BD) encerrou 2020 com desempenho positivo, mesmo levando em consideração o cenário de incertezas trazido pela pandemia. O Plano BD obteve rentabilidade de 9,1%, índice muito próximo à meta atuarial fixada para o período, de 10,8 % (INPC + 5%). Ao fim do exercício, ainda em razão do expressivo resultado de 2019, o Plano BD apresentou superávit R$ 76,2 milhões.

Já o Plano de Contribuição Definida (CD) teve rentabilidade de 5,5% e fechou o período com déficit de R$ 15,1 milhões – ainda no limite técnico, portanto sem necessidade de aumento de contribuições – ficando abaixo do índice de referência (IGP-DI mais 5% ao ano), que somou 28,34%. Esse indexador teve valorização recorde no ano de 2020. Enquanto o IPCA, índice adotado para balizar o sistema de metas de inflação oficial, foi de 4,5%, o IGP-DI atingiu os 23,1%. Esse descompasso não foi exclusividade da Real Grandeza. A trajetória de elevação do IGP-DI atinge todos os fundos de pensão que utilizam esse indexador nos seus planos de previdência complementar.

Resultados de longo prazo são consistentes

O desempenho dos investimentos dos fundos de pensão devem ser vistos sob o prisma do longo prazo. Considerando os planos BD e CD em conjunto, a Real Grandeza, entre 2006 e outubro de 2020 (último dado consolidado da Abrapp), entregou resultados expressivos aos seus participantes: rentabilidade de 554,91% ante os 420,69% de retorno médio obtido pelos fundos de pensão.

Estudo mais recente da Aditus Consultoria Financeira, que avalia o desempenho de 119 fundos de pensão e 307 planos também mostra a trajetória consistente da Real Grandeza nos últimos cinco anos. De 2016 a 2020, o Plano BD rendeu 103,7% (meta de 62,6%) enquanto a rentabilidade média obtida pelo mercado foi de 64,3%. A rentabilidade do Plano CD, no mesmo período, alcançou 113,7% (meta 93,6%) ante uma média de mercado de 65,7%.

Vale ressaltar que a Real Grandeza tem demonstrado uma grande resiliência frente a crises, a exemplo do que ocorreu em 2008 (a crise das hipotecas nos EUA), em 2016 (impeachment da presidente Dilma Roussef) e 2018 (crise dos caminhoneiros) e, historicamente, tem saído desses momentos de turbulência em condições ainda melhores.

Sobre déficit dos fundos de pensão do Grupo Eletrobras

Informação veiculada por agência de notícias, na semana passada, aponta a existência de um déficit agregado de R$ 6,8 bilhões nos planos previdenciários administrados pelas empresas do Grupo Eletrobras, sem, no entanto, discriminar a situação individual de cada fundo.

A Real Grandeza não teve acesso a detalhes sobre a metodologia e as premissas utilizadas para o cálculo realizado. Sabe-se que, pela legislação em vigor, as empresas de capital aberto, como a Eletrobras, precisam avaliar, anualmente, o montante dos benefícios pós-emprego (no caso, planos previdenciários) e que a metodologia de cálculo e as premissas utilizadas seguem as diretrizes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), diferentes, portanto, daquelas utilizadas pelos fundos de pensão, que são definidas por legislação específica do setor, fiscalizado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

(17/05/2021)