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DIA DO APOSENTADO 2017

Sérgio Botto da Cunha: “Furnas sempre esteve à frente do seu tempo”

Como faz todos os anos, a Real Grandeza comemorou o Dia do Aposentado junto com as entidades que integram a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), num evento realizado no dia 26 de janeiro, em São Paulo. Na ocasião, os aposentados da Fundação foram homenageados, tendo como representante Sérgio Botto da Cunha, de 70 anos.

Conheça um pouco da história do homenageado de 2017:

O ingresso em Furnas aconteceu em junho de 1969. Recém-chegado de João Pessoa (PB), em novembro de 65, Sérgio Botto trouxe na bagagem a vontade de começar uma vida nova. No ano seguinte, começou a trabalhar como datilógrafo no Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS). O trabalho no DNOS foi importante para garantir a sua sobrevivência no Rio de Janeiro, ao lado da esposa, mas ele buscava melhores oportunidades.

Foi por meio de um anúncio para trabalhar como auxiliar de escritório na Patrocinadora que Sérgio conheceu a empresa. Ele não pensou duas vezes e, mesmo sem conhecer a área de atuação da empresa, decidiu participar do processo seletivo. Ele interrompe a entrevista e diz: “Resolvi arriscar porque além do salário a empresa oferecia o benefício de vale alimentação. Naquela época, Furnas já estava à frente de muitas empresas, oferecendo benefícios aos seus funcionários”, afirma Botto.
Feliz com o novo emprego, ele começou a trabalhar no Escritório Central de Furnas, que na época funcionava na Rua São José, nº 90, como Auxiliar de Escritório na área médica do Departamento de Bem Estar Social (DBS). Em 72, o DBS foi integralmente absorvido pela Real Grandeza e Sérgio foi cedido por Furnas para trabalhar na primeira sede da Fundação, na Rua São João Batista, 60, em Botafogo, Zona Sul, do Rio de Janeiro.

Vale lembrar que a Fundação de Previdência e Assistência Social foi criada em 29 de julho de 1971, mas só começou a funcionar em janeiro do ano seguinte. No primeiro ano de funcionamento, o quadro de funcionários, a maioria cedida por Furnas, era dividida nos seguintes setores: áreas médica, financeira, de operações e superintendência.
Na sede nova da Real Grandeza, Sérgio passou a trabalhar com reembolso escolar e mais tarde atuou na área financeira. Na época, Botto, sem experiência na área, conta que recebeu o apoio do ex-diretor financeiro da Real Grandeza, Jacy Neves da Silva. “Passei noites em claro estudando para acompanhar o ritmo do setor. Jacy Neves foi um homem íntegro e justo e sou muito grato pelo apoio que recebi. Foi o meu maior desafio e a minha melhor fase na entidade, ressalta.

O emprego na Patrocinadora foi importante para o sustento da família e garantia da educação dos filhos. Mas após a entrada em Furnas, ele correu atrás do tempo perdido e resolveu voltar a estudar por conta própria. E foi por meio do Telecurso, tecnologia educacional reconhecida pelo Ministério da Educação, que Sérgio conseguiu concluir o 2º grau, atual ensino médio.

Depois da experiência na área financeira, Botto trabalhou no departamento pessoal e, em seguida, na Divisão de Previdência Social (DIPS.R). Em 27 de maio de 1996, com 30 anos de serviço, ele se aposentou para começar uma nova etapa na sua vida.
Durante o tempo de trabalho na Real Grandeza, Sérgio lembra com carinho dos amigos que marcaram sua trajetória profissional: Aristides Leite França (Garib), Maria José Lino (Zezé), Celso Luís Ribeiro Chaves, Luiz Alberto Garcia Alvernaz, João Roberto de Barros e Horácio de Oliveira.

APOSENTADORIA E A REALIZAÇÃO DE UM SONHO

A aposentadoria foi um momento de ganhos, conquistas e realizações para o aposentado. Por questões financeiras, Sergio ingressou na faculdade em 1975, com a ajuda da empresa que subsidiava metade do curso. Ele se formou em direito pela Sociedade Unificada de Ensino Superior e Cultura (SUESC) em 1980, mas não conseguiu exercer a profissão.
A segurança do benefício de complementação da aposentadoria, proporcionada pelo fundo de pensão, foi primordial para Sérgio Botto pôr em prática seu grande sonho: exercer a profissão do avô, o advogado Antônio Bôtto de Menezes. Membro da Academia Paraibana de Letras e Deputado Federal, Antônio Bôtto viveu sua infância em Mandacaru, João Pessoa (PB).

Para ganhar experiência na profissão, o advogado criminalista começou a assistir às audiências no Tribunal de Justiça do estado do Rio e, mais tarde, foi nomeado para a função de Conciliador Criminal. O trabalho marcou a carreira do advogado durante quatro anos e, após o aprendizado, ele conseguiu abrir seu primeiro escritório de advocacia em 2001. Após realizar seu sonho, Botto decidiu encerrar as atividades do escritório em 2016.

Atualmente Sérgio Botto mora no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio, e vive intensamente cada dia, curtindo sua bela velhice e satisfeito com seu projeto de vida. ”Hoje vivo plenamente a minha aposentadoria, com liberdade e tempo para fazer o que gosto, ajudar os amigos, caminhar e escutar música”, afirma o aposentado que há poucos dias recebeu convite da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para voltar a exercer a profissão. Mas, por enquanto, Sérgio curte a filha caçula Carolina e ainda não decidiu se volta ao trabalho. Sérgio também é pai de Sérgio Filho (49); Karla (47) e Marcello (46).

Muito emocionado, o homenageado disse durante a entrevista que passou um filme na sua cabeça quando aceitou o convite para representar os aposentados da Fundação. Ao ser perguntado sobre a importância do fundo de pensão, ele diz que Furnas foi o presente na sua vida e a Real Grandeza o futuro. “A Real Grandeza é força; a Real Grandeza é luz. Ela só perde para Jesus”, conclui.

(23/01/2017)