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24 de janeiro: Dia do Aposentado

Diretor de Ouvidoria, Horácio de Oliveira, e os assistidos da FRG em cerimônia na ABRAPP.

O dia 24 de janeiro é o Dia do Aposentado. Para celebrar essa data, a Real Grandeza participou de uma cerimônia comemorativa no dia 23 de janeiro, no Espaço Citron, em São Paulo, em conjunto com as demais entidades que formam a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

A Real Grandeza aproveitou o evento para prestar homenagem a todos os seus aposentados que, dessa vez, foram representados pelos assistidos Mario Pasquale Bellafronte, Escritório Central (RJ), e Pedro de Oliveira Trotta, Subestação de Cachoeira Paulista (SP) . Na ocasião os aposentados da Real Grandeza receberam um diploma alusivo à comemoração do diretor-Ouvidor, Horácio de Oliveira.

Conheça um pouco da história dos homenageados de 2019:

 

  • MARIO PASQUALE BELLAFRONTE - Contador e Administrador de empresas (Escritório Central -RJ)


“O trabalho torna a vida mais alegre. A Real Grandeza é a continuidade da nossa dignidade adquirida depois de muitos anos de trabalho e contribuição”.

O contador e administrador de empresas, Mario Pasqule Bellafronte nasceu na Itália, região da Calábria, província de Cosenza. Em 1953, após a Segunda Guerra Mundial, uma parte da família Bellafronte e imigrou para o Brasil em busca de oportunidades e com a esperança de dias melhores. Mario chegou ao Brasil com seis anos e começou uma nova vida ao lado dos pais e dos três irmãos em Santa Teresa, bairro do Centro do Rio de Janeiro.

No Rio de Janeiro, Bellafronte encontrou famílias italianas que haviam migrado na mesma época e o contato com os “patrícios” ajudou Mario a se adaptar ao novo país. Foi na Escola Municipal Guatemala, localizada no bairro de Fátima, que Mário começou a aprender o idioma e, conseqüentemente, a fazer novas amizades. A adaptação foi um sucesso e após concluir o primário, atual ensino fundamental na rede pública, Bellafronte se inscreveu no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) para obter uma boa formação técnica para o mercado de trabalho.

Durante o curso, Mario se dividida entre as aulas e a pelada com os colegas de turma. “Eu gostava tanto de jogar bola que matava aula e mais tarde montei um grêmio estudantil com os colegas do curso. O grêmio foi um sucesso e ganhamos o primeiro lugar no torneio de futebol entre as turmas do Rio”, conta o entrevistado que guarda boas lembranças do tempo do curso profissionalizante. Sucesso no futebol, reprovação dentro da sala de aula. Com o resultado, Mario recebeu do pai o seguinte castigo: trabalhar durante o período das férias escolares. E assim começou a vida laborativa do Bellafronte: trabalhava durante o dia no açougue do bairro “Rei dos Cabritos” e estudava à noite no curso técnico. Logo depois, conseguiu um emprego na Casa da Borracha e começou a aprender na prática os conceitos básicos da estrutura contábil, incluindo o plano de contas.

Para a alegria do seu pai, o castigo deu certo e em 1966, após concluir o curso profissionalizante, Mario foi aprovado no curso de técnico em Contabilidade na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Determinado e sempre em busca de novas oportunidades, Mário não parou mais. Durante o curso na FGV, por indicação dos professores da instituição, ele trabalhou no Jornal dos Sports e mais tarde na extinta TV Tupi.

A GRANDE OPORTUNIDADE: FURNAS

Em 1970 ingressou na faculdade Moraes Júnior, onde cursou Contabilidade e Administração de Empresas, concluindo os estudos em 1976. Naquela época, Mario trabalhava na Confederação Nacional do Comércio, mas estava sempre atento a novas chances no mercado de trabalho, acompanhando as vagas disponíveis de emprego nos principais jornais.  Até que um dia, após ler o caderno de Empregos do Jornal do Brasil, Mário se interessou pelo anúncio sobre duas vagas disponíveis para Assistente de Contabilidade em Furnas e não perdeu tempo. No mesmo dia preparou o currículo e, no dia seguinte, se dirigiu até a Avenida Rio Branco, onde funcionava o Departamento Pessoal de Furnas, e fez a sua inscrição.

Mario conta que não tinha muito conhecimento sobre a empresa naquele período, mas o pacote de benefícios, incluindo o plano de previdência, atraiu o jovem, na época com 19 anos. Em dezembro de 1971 ele foi admitido na Patrocinadora como Assistente de Contabilidade I, na divisão de contas a pagar. Mais tarde trabalhou na Divisão de Análise Contábil e no Departamento de Controle Interno da Superintendência de Controle (SC.F).

Na ativa, Mário participou de grupos de trabalho sobre revisão de cálculos de aposentadorias na Real Grandeza e de encontros no setor elétrico, com destaque para o encontro de contas do setor elétrico da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Paralelo ao trabalho na Patrocinadora, Mário atuou como voluntário em projetos sociais, distribuindo alimentos para as famílias do Centro do Rio, e ministrou aulas de geografia na igreja Nossa Senhora de Fátima.

Do tempo de trabalho em Furnas, Bellafronte lembra com carinho dos amigos José Luis Mayo Mantega, Cilío de Jesus Martins, Ruby Teixeira Ramos Monteiro, Cid Tomé Travassos da Costa e Paulo Halfeld, os dois últimos já falecidos.  Em 1997, ano de sua aposentadoria, a convite de Halfeld, Bellafronte foi trabalhar como contratado na Eletronuclear, após a cisão entre Furnas e Nuclen. Como aposentado, ele atuou como diretor Financeiro da Associação dos Aposentados de Furnas (Após-Furnas) e CAEFE e como membro dos Conselhos Fiscal e Deliberativo da Associação dos Aposentados de Furnas (Após-Furnas), CAEFE e Cecremef.

Aos 70 anos, continua mostrando vitalidade e aproveita a vida da melhor maneira possível, caminhando e praticando ginástica três vezes por semana. “É um privilégio chegar aos 70 anos. Procuro me manter ativo, acompanhado o desenvolvimento tecnológico e respeitando os meus limites, afirma o aposentado, casado e pai de Mario Leonardo e Ana Caroline e avô de Sophia, de 4 anos.

Perguntado sobre a importância da Real Grandeza na sua vida, Mário afirma que a entidade é a continuidade da dignidade dos participantes, adquirida depois de muitos anos de trabalho e contribuição. “Foi uma surpresa a homenagem e fiquei muito feliz pelo convite. Agradeço ao diretor de Ouvidoria, Horácio de Oliveira, pelo convite e que a entidade continue prestando essa homenagem aos homenagens”.

  • PEDRO DE OLIVEIRA TROTTA - Administrador de empresas (Subestação de Cachoeira Paulista - SP)

 “Trabalhei como muita dedicação por uma Real Grandeza mais forte para todos os participantes. A Real Grandeza é um complemento de Furnas que todos precisam com certeza”.


Pedro de Oliveira Trotta, 67 anos, nasceu em Areias, São Paulo, e começou a trabalhar muito jovem para ajudar a mãe no sustento do lar.  Em meados de 1971 Pedro prestou concurso para Furnas, em Cachoeira Paulista, para o cargo de operador de Subestações em Usinas Hidroelétricas. Com a aprovação, ele passou por um período de estágio de um ano promovido pela empresa no Centro de Treinamento na Usina de Furnas (São José da Barra/MG) e na subestação de Poços de Caldas, assumindo a nova função em outubro de 1972 .

Com o novo trabalho, Trotta decidiu investir na sua formação, concluindo o 2º grau e nos anos 80 ingressou na faculdade de Administração de Empresas na cidade de Cruzeiros (SP). Com muita dedicação e estudo conseguiu um bom desempenho profissional, ocupando o cargo de supervisor de turno de 1977 a 1997, trabalhando nas subestações de Guarulhos, Mogi das Cruzes, Tijuco Preto e Ibiúna.

Durante o período na ativa, Trotta foi representante do Sindicato de São Paulo, em Cachoeira Paulista, membro do Conselho Deliberativo do Plames, de 1995 a 2000, e coordenador do Comitê do Plames, por designação do Conselho Deliberativo, no Rio de Janeiro. Após a aposentadoria, foi eleito pelos participantes e assistidos para o cargo de suplente do Conselho Deliberativo, durante dos mandatos de 2005 a 2013, e no ano seguinte foi indicado para a presidência do Conselho Deliberativo da Caefe (2014-2016). Atualmente faz parte do Conselho Deliberativo da Associação dos Aposentados de Furnas (Após-Furnas).

Pedro acredita que saber envelhecer é uma arte, fruto dos trabalhos realizados ao longo da vida. Ao ser perguntado sobre o que mudou na sua vida após a aposentadoria, ele responde que nada mudou e mantém uma vida ativa, com dignidade e boa saúde, o mais importante. Atualmente o aposentado passa a maior parte do tempo na sua Chácara, em Alpes das Águas, na cidade de São Pedro (SP), cuidando da terra e em contato com a natureza. “Adoro trabalhar na roça, sentir o meu pé na terra e o contato com a natureza”, disse o homenageado, pai de Luciana, Pedro, Leticia e Patricia, avô de Lucas Gabriel, Nathalia Cristine, Nicolle, Thifany e bisavô da pequena Isabella.

Do tempo de trabalho em Furnas, Pedro lembra com carinho dos amigos Horácio de Oliveira, Antônio Sebastião Felix, José Luis Barbosa, Antônio Carlos dos Santos e de todos os colegas de trabalho da Real Grandeza, ASEF e CAEFE que o ajudaram na sua trajetória. “Estou muito feliz com a homenagem. Tudo que conquistei até hoje foi por meio do meu trabalho em Furnas e trabalhei com muita dedicação por uma Real Grandeza mais forte para todos os participantes”.

(24/01/2019)