Mais uma vez com o integral apoio da Real Grandeza, teve início a 21ª Campanha Internacional 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, que, este ano, discutirá a relação entre armas de fogo e violência contra mulheres.
Essa campanha internacional de ativismo, que acontece desde 1991 com a finalidade de chamar a atenção para a violência contra as mulheres e demandar ações e estratégias de prevenção e combate ao crime e de apoio às vítimas.
A Campanha é uma mobilização educativa e de massa, que luta pela erradicação deste tipo de violência e pela garantia dos direitos humanos. Em todo o mundo, quatro datas-marco representam essa luta no período de realização da Campanha 25 de novembro a 10 de dezembro, por isto recebeu o nome de 16 Dias de Ativismo:
- 25 de Novembro - foi declarado Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres
- 1º de dezembro O Dia Mundial de Combate à Aids
- 06 de dezembro Massacre de Mulheres de Montreal (Canadá)
- 10 de dezembro Dia Internacional dos Direitos Humanos
No Brasil, uma data a mais foi incluída e é destacada pela dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras: 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. Estabelecida pelo projeto de lei 10.639/03, a data lembra o dia da morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares e símbolo da resistência negra brasileira. Celebrada desde a década de 1960, o dia foi conquistado após anos de luta do movimento negro brasileiro. O objetivo é estimular a reflexão sobre a inserção e participação do negro na sociedade e fornecer mais informações sobre a importância africana e afro-brasileira na constituição do país.
As organizações participantes da Campanha Internacional 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero 2011 realizarão, este ano, ações e debates com foco na relação entre armas leves e violência contra as mulheres.
O objetivo deste ano é reunir organizações feministas de várias partes do mundo para discutir questões sobre a paz, o desarmamento e a defesa dos direitos humanos com a finalidade de desafiar a militarização. A Campanha pretende denunciar o aumento do número de armas e sua relação com a violência doméstica. De acordo com informações da Rede Iansa, o risco de morte de mulheres é três vezes maior quando existe uma arma de fogo em casa.
(21/11/2011)
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