Inflação e juros
em queda
Embora os ativos financeiros tenham apresentado bom desempenho no 1º semestre, proporcionando uma expressiva rentabilidade para os nossos planos de benefícios previdenciários, a expectativa de crescimento econômico do país para 2019 foi se reduzindo sucessivamente para números próximos a 1%, contra as projeções de 2,5% feitas ao fim de 2018.
Se por um lado o ritmo lento da economia não tem contribuído para diminuir a taxa de desemprego, por outro tem ajudado a reduzir a inflação para o consumidor: o INPC, índice utilizado para composição da meta de investimentos do Plano BD, variou 2,45% no 1º semestre. Já o IGP-DI, índice utilizado como referência para investimentos do Plano CD variou um pouco mais, pois é influenciado pelos preços ao produtor, atingindo 4,39% no período.
A expectativa de inflação baixa para o consumidor é um dos principais motivos para que o Banco Central reduza a taxa básica de juros da economia (Selic), o que deve ocorrer ao longo do 2º semestre do ano. A aprovação da Reforma da Previdência e o declínio generalizado das taxas de juros globais no mercado financeiro internacional são estímulos adicionais para que a taxa Selic atinja seu mínimo histórico nos próximos meses e se mantenha por um período considerável nesse patamar.