26 de abril é Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A celebração dessa data tem o objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e o tratamento da doença. Por isso, a Real Grandeza promoveu, no dia 27, um webinar sobre o tema, com a participação da cardiologista Klissia Malanquini e da nutricionista Raquel Antunes, que atuam na clínica Real Grandeza, no Rio de Janeiro.

 

Na abertura do evento, a  gerente de Operações de Saúde da Real Grandeza, a médica Mária Pires, observou que esse tema acomete uma parte significativa da população e que, na maioria das vezes, não é diagnosticada por falta de informações e acompanhamento regular com mais precisão.

 

Segundo Mária Pires, é possível fazer um trabalho de controle, mesmo à distância, durante o isolamento social, através do TeleRealSaúde, plataforma de teleatendimento, ou nas clínicas da Real Grandeza. "Passado um ano de enfrentamento da pandemia, muitas pessoas sem nenhuma sintomatologia passaram a apresentar o diagnóstico da doença. É muito importante o acompanhamento porque a doença pode se agravar se não tiver o tratamento correto”, afirma.

 

A hipertensão é uma doença crônica, caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. De acordo com a cardiologista Klissia Malanquini, por se tratar de uma doença assintomática, o controle é um desafio para os pacientes, dificultando a adesão aos cuidados. Em algumas pessoas os sintomas são dor de cabeça, cansaço excessivo e hemorragia nasal. Porém, na maioria dos casos, segundo a cardiologista, não é possível saber a causa do surgimento da doença, pois muitos fatores de risco são modificáveis, como obesidade e o consumo de sal.

 

Fator genético, má alimentação, tabagismo e consumo excessivo de álcool estão associados ao aparecimento da doença. Quando não tratada, a hipertensão pode levar a complicações, como doenças coronarianas, acidente vascular cerebral e outras. "A doença demanda cuidados e pode ser controlada. Porém, é importante seguir as orientações médicas e não interromper o tratamento", alerta a cardiologista.