Levantamento realizado pela área de saúde da Real Grandeza revela que, ao longo de 2021, foram realizados mais de 47 mil exames de hemograma. Já em 2022 foram realizados pouco mais de 45 mil1, ou seja, uma redução de 4,4% no número exames de hemograma realizados entre os dois períodos. A estabilização no número de exames entre os anos do estudo pode ter sido motivada pelo período pós-pandemia de Covid-19.
O hemograma é um exame laboratorial bastante comum, que pode identificar várias doenças, como a anemia, por exemplo. O estudo leva em consideração apenas os exames realizados com a metodologia de contagem de plaquetas ou frações (eritrograma, leucograma, plaquetas).
De acordo com o levantamento, a distribuição de exames por faixa etária se concentra na faixa dos 65 anos e vai até os 79 anos. De forma geral, observa-se um destaque para o sexo feminino, com 58% de testes realizados. Esse grupo etário concentra 34% do total de exames de hemograma realizados em ambos os anos estudados. Em seguida, o grupo etário que mais realiza exames está concentrado na faixa de 60-64 anos, com 8,7 % dos exames realizados.
No gráfico a seguir, é possível destacar maior incidência da realização de exames a partir da faixa etária de 30 anos. Ao observar o aumento da realização dos exames com relação à faixa etária anterior, 25-29 anos, verifica-se um aumento de 49% no número de exames com relação a faixa mais jovem.
1 Fonte: Base de dados de contas médicas da Real Grandeza. Foram considerados apenas exames em regime ambulatorial.
De acordo com a International Diabetes Federation, entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes. A diabetes é classificada como uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz, levando a um aumento de glicose no sangue.
O rastreio da pré-diabetes (termo usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes) deve ser estabelecido pela identificação de hiperglicemia. Para isso, podem ser usados a glicemia plasmática de jejum, o teste de tolerância oral à glicose (TOTG) e a hemoglobina glicada (A1c). Para a Sociedade Brasileira de Diabetes os fatores de risco para a doença são a hipertensão arterial, alto nível de LDL e triglicerídeos, baixo nível de HDL, sobrepeso/obesidade e sedentarismo.
Hábitos de vida saudáveis, como exercícios físicos, são importantes aliados na prevenção da diabetes e também no controle da doença.