Diretoria de Seguridade da Real Grandeza

Ano I - Número 11 - Novembro de 2021

calendário anual

No dia 25 de novembro, em apoio à campanha Novembro Azul, a Real Grandeza convidou o médico Valter Javaroni, urologista e membro da Sociedade Brasileira de Urologia, para falar sobre combate e prevenção do câncer de próstata. Durante o webinar, foram abordados aspectos importantes relativos à saúde do homem.

 

 

 

De acordo com a gerente de Operações de Saúde da Real Grandeza, Dra. Mária Pires, essas ações de promoção e prevenção da saúde são de grande importância por manter os beneficiários informados e citou, como destaque as atividades relacionadas ao calendário de saúde, como o Outubro Rosa, que fala sobre o câncer de mama, e o próprio Novembro Azul.

O evento teve o formato de um bate-papo entre os beneficiários e o médico, conduzido pela enfermeira da área de Operações de Saúde da Real Grandeza, Beatriz Peres, que atuou como mediadora.

Logo no início, o Dr. Valter Javaroni  explicou que a próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor. “Depois que passa a idade reprodutiva, o órgão deixa de ter sua função e, assim como o órgão feminino, precisa passar a ser vigiado”, explica.

Na sequência, a pergunta dirigida ao médico foi sobre a relação entre a impotência e o câncer da próstata, tema que causa preocupação em muitos homens. De acordo com o Dr. Javaroni, a impotência pode ocorrer quando a próstata é retirada para curar o câncer ou quando ele está em estágio avançado. “Na fase inicial isso não ocorre, não existe essa relação, é um mito”, informou o médico, reforçando ainda mais a necessidade da constante vigilância e as vantagens obtidas a partir do diagnóstico precoce dessa doença.

Sobre fatores genéticos, o médico explicou que há maior incidência do câncer de próstata em homens negros. O segundo grupo com maior risco é composto por aqueles que tenham histórico da doença em parentes próximos, como pai, avô ou irmão. Para esse grupo, a chance de desenvolver a doença é cerca de quatro vezes maior do que em outras pessoas. “Nesses casos, a recomendação atual é de que iniciem os exames periódicos mais cedo”, orienta o médico.

Para a Sociedade Brasileira de Oncologia, a indicação é a de que, para esses grupos, que incluem negros e pessoas com histórico familiar da doença, os exames preventivos sejam iniciados aos 45 anos e para os demais aos 50.

Pergunta recorrente em palestras sobre o tema, diz respeito aos tipos de exames que devem realizados para detecção da doença, sendo os mais comuns o exame do toque e o PSA (Antígeno Prostático Específico). “O exame do toque é muito importante para o urologista conhecer a próstata do paciente. Mas, nem sempre ele é suficiente para diagnosticar o câncer da próstata”, explica ele, acrescentando que, se durante o exame for identificado um nódulo, é solicitado o exame de PSA e outros passos importantes.

Segundo ele, outro exame permite verificar se o nódulo tem alta ou baixa probabilidade de ser um câncer. “Trata-se da Ressonância Nuclear Multiparamétrica da Próstata, que consegue mapear, dentro da glândula, as áreas com metabolismo mais acelerado”, informa.

No entanto, de acordo com o médico, esses três exames indicam uma probabilidade, mas o exame conclusivo é a biópsia, que é quando é retirado um fragmento da próstata e o patologista verifica no microscópio se existe alguma alteração.

Embora não seja conclusivo para identificação do câncer, o exame de toque e o periódico podem ser precisos na hora de confirmar que o paciente não está com a doença e pode realizar novos exames somente no ano seguinte. “Quanto mais o médico tiver informação do paciente, mais preciso será na conduta, menos exames desnecessários serão realizados e mais segura estará a saúde do indivíduo”, recomenda o médico.

Depois que as perguntas foram respondidas pelo médico, a coordenadora do Programa de Responsabilidade Socioambiental da Real Grandeza, Raquel Castelpoggi, junto Patrícia Assis, apresentaram o vídeo “Campeonato da Saúde: Dá mole que isso mata x É prevenção!”, produzido pelo grupo de teatro Real em Cena, em apoio à campanha Novembro Azul.

 

 

Saúde sob 
o foco do universo masculino

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