Crise, Juros e oportunidades
O 1º semestre do ano foi marcado pela crise sanitária e de saúde pública provocada pela Covid-19, um evento extraordinário cujas consequências foram capazes de afetar todos os países ao desencadear uma crise econômica sistêmica. A pandemia provocada pelo novo coronavírus, até então pouco conhecido, abalou os mercados mundiais de forma repentina e sem precedentes, construindo um cenário ainda mais desafiador para os investimentos da Real Grandeza.
A conjuntura que se construiu a partir do mês de março aprofundou tendências em andamento que já eram monitoradas pela equipe de investimentos da Real Grandeza, bem como já haviam sido abordadas em boletins anteriores. A principal dessas tendências diz respeito às taxas de juros, que por motivos estruturais – como a maior longevidade da população mundial, a maior propensão a poupar dos agentes econômicos e as inovações tecnológicas – já vinha sucessivamente apresentando viés baixista em todo o mundo. No Brasil não foi diferente: antes da pandemia, as taxas de juros estavam em trajetória de baixa, de forma que, após a crise sanitária e econômica, a tendência anteriormente observada ficou ainda mais evidente com reduções adicionais nos juros domésticos e internacionais.
Agora, mais do que nunca, faz-se necessário buscar novas oportunidades de investimento, visto que diversas aplicações, especialmente aquelas em renda fixa, já não apresentam rentabilidade suficiente para fazer frente às metas dos investimentos da Real Grandeza.