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Aumento no número de exames de glicose em 2021 foi maior em comparação com o ano anterior, revela estudo

Levantamento revela que em 2021 foram realizados mais de 24.600 exames de glicose, um aumento de 25%, em comparação com registrado no ano anterior. Dentre os exames realizados nesse período, 58% foram realizados por mulheres, na faixa etária entre 65 e 74 anos. Os dados, apontados pela área de saúde da Real Grandeza levam em consideração apenas os exames realizados com as seguintes metodologias: teste oral de tolerância à glicose, hemoglobina glicada (a1 total) e hemoglobina glicada (fração a1c).

Ainda de acordo com o levantamento, a distribuição de consultas por faixa etária se concentra na faixa dos 60 anos e vai até 70-79 anos. Esses grupos concentram 48% do total de exames realizados em ambos os anos estudados.

Em seguida, o grupo etário que mais realiza exames está concentrado na faixa de 55-59 anos, com 7,6 % dos exames realizados.

No gráfico a seguir, é possível destacar maior incidência da realização de exames a partir das faixas etárias a partir de 35 anos. Ao observar o aumento da realização dos exames, com relação à faixa etária anterior, entre 30 e 34 anos, verifica-se um aumento de 76% no número de exames com relação a faixa mais jovem (25-29).

Ao avançar mais uma faixa (35-39), esse crescimento no número de consultas continua em quase 55%.

A maioria dos exames de glicose foi realizada por mulheres entre 65 e 74 anos. Entretanto, os beneficiários começam a realizar esse tipo de exame a partir dos 30 anos.

Distribuiçãode exames de glicose por faixa etária 2020/2021

De acordo com a International Diabetes Federation, entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes. A diabetes é classificada como uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz, levando a um aumento de glicose no sangue.

O rastreio da pré-diabetes (termo usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2) e o diagnóstico da doença podem ser realizados através do Teste Oral de Tolerância à Glicose (Curva Glicêmica). A medição da Hemoglobina Glicada servirá tanto para o controle da doença já existente bem como para o diagnóstico.

Para a Sociedade Brasileira de Diabetes os fatores de risco para a doença são a hipertensão arterial, alto nível de LDL (“mau” colesterol) e triglicerídeos bem como baixo nível de HDL (“bom” colesterol), sobrepeso/obesidade e sedentarismo. Adotar medidas simples e hábitos de vida saudáveis, como exercícios físicos e atividades físicas são importante aliados na prevenção da diabetes e também no controle da doença.

Diretoria de Seguridade da Real Grandeza Ano II - Número 19 - Julho de 2022