"Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham". Este foi o tema da Campanha Agosto Dourado de 2023, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que ressalta a importância da amamentação materna na vida dos pais no período laborativo. O mês de agosto é conhecido como “Agosto Dourado” por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.
De acordo com a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), houve um avanço significativo em muitos países para aumentar as taxas de aleitamento materno exclusivo. Entretanto, é possível atingir um progresso ainda maior garantindo que a amamentação seja protegida e apoiada, particularmente no local de trabalho. A meta estabelecida nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas é atingir 70% até 2030.
E para falar sobre a amamentação durante o período de trabalho, incluindo o modelo de trabalho home office e híbrido, o Conexão Saúde convidou duas colaboradoras da Real Grandeza, “mães de primeira viagem”, para compartilhar suas experiências, desafios e aprendizados.
Josliene Dantas (35)
Analista de regulação da gerência de Benefícios de Saúde (GBS)
Para Josilene Dantas, a Josi, amamentar sempre foi um grande desejo realizado com a chegada do pequeno Gustavo. Graças ao regime de trabalho remoto, ela teve a oportunidade de continuar amamentando o bebê, oferecendo todos os nutrientes que ele precisa, sem romper o vínculo entre a criança e a mãe. “Consegui organizar o meu tempo de trabalho no home office, após o término da licença e ter um tempo de qualidade com ele antes e após o expediente. Na verdade, esses são os melhores momentos do dia e amamentá-lo é um presente divino”.
A angústia sentida com o fim da licença maternidade, em julho deste ano, deu lugar ao alívio ao saber que poderia continuar a trabalhar remotamente, sem prejudicar a amamentação do bebê. O trabalho remoto funcionou como uma licença maternidade estendida para a mãe de primeira viagem, que hoje já se prepara para a nova fase do filho, com sete meses: a introdução alimentar.
Josi destaca que o trabalho remoto ajudou a aproveitar o tempo gasto durante o trajeto de casa para a empresa e vice-versa, proporcionando mais tempo com a família desde o café da manhã até o jantar. “Consigo aproveitar momentos em família, incluindo as refeições junto do meu filho. E isso é impagável!”, revela Josi.
Thainá Paulino (35)
Assistente social regional de Vitória (ES),
da gerência de Operações de Saúde (GOS)
Além da emoção de dar à luz, Thainá, mãe de primeira viagem da pequena Isadora, tirou de letra o desafio da primeira gestação. Ela conta que a oportunidade do trabalho remoto fortaleceu a conexão entre mãe e filha, sem a necessidade de ajuda de terceiros, oferecendo segurança para o bebê na fase de desenvolvimento, permitindo a amamentação por livre demanda e, principalmente, evitando o desmame precoce.
Após o término da licença maternidade, em maio deste ano, Thainá Paulino passou a trabalhar no modelo híbrido para fazer atendimento na cidade de Campos dos Goytacazes, município do Rio de Janeiro. Durante as viagens, Thainá se organiza e armazena o leite materno para a filha, não interrompendo a oferta do alimento mais completo para os primeiros meses de vida da criança.
Feliz com a realização da primeira gestação, Thainá reconhece que conseguiu conciliar as duas funções, com o apoio da Real Grandeza, realizando o trabalho de forma tranquila e oferecendo amamentação exclusiva para o bebê. “O contato diário com a minha filha me deixou mais motivada para realizar o meu trabalho e me trouxe equilíbrio para enfrentar os desafios da maternidade”, conclui.
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