Ao receber o convite para ser o homenageado indicado pela Real Grandeza na edição 2024 do Dia do Aposentado, celebrado no dia 24 de janeiro, Ivan Cunha Mourão disse que recebeu com surpresa a indicação,
pois jamais pensou em receber uma homenagem na terceira idade.
Carioca, morador do Catete, Zona Sul do Rio de Janeiro, o aposentado Ivan Cunha Mourão, 75 anos, ingressou em Furnas em 1976. Formado em Administração de Empresas, Ivan começou a vida laborativa nas extintas fábricas de transformadores Hitachi Line Indústria Elétrica, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, e mais tarde na Tramax S.A., conciliando o trabalho com as aulas na faculdade no período noturno. Logo após concluir o ensino superior, Ivan conseguiu emprego no Consórcio Técnico Cmel-Estrela (CTCE), na construção do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão.
O ingresso em Furnas aconteceu depois do fim da frente de trabalho no consórcio. Sem ter nenhum novo trabalho em vista após ser dispensado, Ivan descobriu uma vaga em Furnas, por intermédio de um amigo, e correu atrás da oportunidade. Na entrevista, ele foi apresentado a alguns programas de computador, que mais tarde, já admitido, descobriu serem escritos em Easytrieve, linguagem que usaria intensivamente durante toda a sua vida na empresa.
Assinei o meu contrato de trabalho muito jovem e não imaginava a importância de um fundo de pensão na vida de uma pessoa. Hoje eu só tenho a agradecer porque a Real Grandeza é o meu sustento"
Ivan foi admitido aos 27 anos de idade para trabalhar no Escritório Central. “A mudança foi da água para o vinho. Porém, não tive dificuldade porque Furnas era um excelente empregador na época e foi uma passagem tranquila”, conta. Na patrocinadora, ele começou no Departamento de Engenharia Elétrica, como Assessor Administrativo. Posteriormente, foi transferido para a Superintendência de Engenharia de Transmissão e, na década de 90, começou a trabalhar na Área de Desenvolvimento de Sistemas (DDS.G).
Durante entrevista realizada pela plataforma online zoom, ele conta que no momento em que recebeu a notícia da escolha do seu nome, passou um filme na sua cabeça e lembrou que ao assinar o contrato de trabalho, relutou um pouco no momento em que a profissional da área de Recursos Humanos pediu para ele preencher a ficha de adesão ao fundo de pensão. Na ocasião, ele não tinha ideia do que era previdência complementar e nem sonhava com a aposentadoria. “Assinei o meu contrato de trabalho muito jovem e não imaginava a importância de um fundo de pensão na vida de uma pessoa. Hoje eu só tenho a agradecer porque a Real Grandeza é o meu sustento, conclui.”
