﷯ NÚMEROS DA SAÚDE
Número de exames de glicose diminuiu 4,3%, no ano de 2022, em comparação com o ano anterior

Levantamento revela que em 2022 foram realizados pouco mais de 23 mil exames de glicose, uma redução de 4,3%, em comparação com o registrado no   ano anterior. O estudo realizado pela área de saúde da Real Grandeza leva em consideração os exames feitos com as seguintes metodologias:  teste oral de tolerância à glicose, hemoglobina glicada (a1 total) e hemoglobina glicada (fração a1c). Dentre os exames realizados no período da pesquisa, 59% foram realizados por mulheres, na faixa etária entre 60 e 79 anos.

Ainda de acordo com o levantamento, a distribuição de consultas por faixa etária se concentra na faixa dos 60 anos e vai até 70-79 anos. Esse grupo etário concentra 50% do total de exames realizados em ambos os anos estudados. Em seguida, o grupo etário que mais realiza exames está concentrado na faixa de 55-59 anos, com 6,7% dos exames realizados.

No gráfico a seguir, é possível observar maior incidência da realização de exames a partir da faixa etária de 35 anos. Ao observar o aumento da realização dos exames com relação à faixa etária anterior a 30-34 anos, verifica-se aumento de 60% no número de exames com relação à faixa mais jovem (25-29). Ao avançar mais uma faixa (35-39), esse crescimento no número de consultas é de 58%. Porém, a maioria dos exames de glicose foi realizada por mulheres entre 60 e 79 anos.

De acordo com a International Diabetes Federation, entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes. A diabetes é classificada como uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz, levando a um aumento de glicose no sangue.

O rastreio da pré-diabetes (termo usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2) e o diagnóstico da doença podem ser realizados através do Teste Oral de Tolerância à Glicose (Curva Glicêmica). A medição da Hemoglobina Glicada servirá tanto para o controle da doença já existente bem como para o diagnóstico.

Para a Sociedade Brasileira de Diabetes os fatores de risco para a doença são a hipertensão arterial, alto nível de LDL (“mau” colesterol) e triglicerídeos bem como baixo nível de HDL (“bom” colesterol), sobrepeso/obesidade e sedentarismo. Adotar medidas simples e hábitos de vida saudáveis, como exercícios físicos e atividades físicas são importantes aliados na prevenção da diabetes e também no controle da doença.

Fonte: Base de dados de contas médicas da Real Grandeza.

Diretoria de Seguridade da Real Grandeza Ano III - Número 25 - Março de 2023