Levantamento feito pela área de saúde da Real Grandeza mostra que a média de dias de permanência durante internações dos beneficiários dos planos de saúde apresentou tendência de queda no estado do Rio de Janeiro. O parâmetro utilizado no estudo faz parte do Programa de Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar (QUALISS) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estabelece indicadores hospitalares em quatro domínios: Estrutura, Segurança, Eficiência1 e Centralidade no Paciente.
O tempo médio de internação faz parte do domínio de eficiência . Esse indicador mostra o tempo médio que um paciente permanece internado no hospital e está relacionado à gestão eficiente do leito operacional. O leito é um recurso complexo e que demanda um alto custo do hospital e da operadora de saúde. Desse modo, deve ser utilizado de forma ponderada e racional para que fique disponível para os pacientes que mais necessitam. Ainda segundo a ANS, o indicador de eficiência acima de sete dias pode estar associado ao risco de infecção hospitalar, perigo significativo para a saúde dos pacientes.
O gráfico, a seguir, apresenta a média mensal de dias de internação por mês ao longo do ano de 2021 e a linha de tendência (Tracejado vermelho).
A Real Grandeza conta com o trabalho do médico-auditor que, além de outras atividades, avalia se os serviços prestados e o tempo de permanência de uma internação estão adequados. Em caso de internação no Centro de Terapia Intensivo (CTI), o profissional verifica a necessidade real de continuação nesse setor, se pode ser transferido para apartamento ou outra unidade condizente com a condição clínica do paciente. Além do acompanhamento ao beneficiário em todo o período em que estiver internado, o serviço de auditoria externa contribui para a redução do tempo de internação, confortando o paciente e seus familiares.
